Leishmaniose Canina: O Que é, Causas e Como Evitar

Em busca de garantir a saúde do animal de estimação e ficar atento às principais doenças infecciosas, o dono deve expandir seu conhecimento no intuito de saber as várias patologias a que os pets estão sujeitos, como a leishmaniose canina.

Esta doença, cujas consequências podem ser fatais, ainda é muito comum no Brasil, gerando dúvidas e preocupações em donos de pets. Afinal, todos querem ter o companheiro de quatro patos por perto sempre com um aspecto saudável e vivaz.

O que é a leishmaniose canina

Podendo acometer animais e humanos, a leishmaniose é uma doença infecciosa causada por um parasita chamado Leishmania. Nos cachorros, ele é transmitida por meio da picada de insetos infectados em regiões do corpo do animal que têm menor quantidade de pêlos, como a barriga, o focinho, as “almofadas” das patas e as orelhas.

O protozoário circula em áreas arborizadas, podendo se manifestar de duas formas nos cães: em doença cutânea ou visceral. A manifestação cutânea também é conhecida por tegumentar, não é contagiosa para as pessoas e, apesar de os cães não a transmitirem, eles são acidentalmente hospedeiros.

Já a manifestação visceral, que alguns conhecem como doença calazar, é transmitida por um inseto que recebe o nome de flebotomíneo (mosquito-palha) e afeta diretamente os órgãos internos do animal (baço, fígado, intestino etc).

As principais consequências da leishmaniose canina

A leishmaniose canina não é uma doença assintomática. Quem tem pet pode perceber nitidamente os sintomas. Os principais sinais são crescimento anormal das unhas, perda considerável de peso, febre, diarreia, sangramentos e feridas que não cicatrizam.

É importante lembrar que nem todos os cães apresentam todos esses sintomas, e a gravidade do quadro pode variar de acordo com o sistema imunológico do animal e o tempo de infecção. Por isso, diante de qualquer suspeita, o dono deve procurar ajuda profissional para o diagnóstico. Embora o cão não seja um transmissor para humanos, o protozoário que transmite a doença torna-se infectante e pode espalhá-la entre pessoas e outros animais.

Apesar de a eutanásia ter sido apontada como a única saída no passado, atualmente existem medicamentos aprovados pelo Ministério da Saúde que oferecem cura parcial da doença, uma vez que o animal precisa visitar o veterinário periodicamente para avaliações.

O tratamento traz excelentes resultados. O veterinário irá prescrever medicamentos específicos para combater o protozoário Leishmania. Além disso, medicamentos para tratar os sintomas, como vômitos, diarreia e problemas de pele, também podem ser utilizados para promover o bem-estar do animal.

As melhores maneiras de evitar a doença

Como dito anteriormente, o Leishmania circula em áreas arborizadas, mas também está presente em locais que apresentam grande quantidade de matéria orgânica ou áreas com aglomeração de lixo.

Por isso, em praças e parques, os animais devem ser conduzidos com a coleira e receber proteção do repelente. É imprescindível manter a vacinação em dia e as consultas ao veterinário para um check-up a cada 6 meses a fim de preservar a saúde do animal.

-> Não deixe de ler nosso conteúdo sobre os ambientes adequados para cães!

Mito ou Verdade sobre a Leishmaniose Canina?

Existem muitas dúvidas e mitos circulando por aí sobre a Leishmaniose Canina. Vamos esclarecer algumas delas para que você possa cuidar melhor do seu amigo. Esclareça suas Dúvidas:

  • Mito: Cães filhotes não podem pegar Leishmaniose Canina.
  • Verdade: Cães de qualquer idade estão suscetíveis à doença.
  • Mito: Não há como prevenir a Leishmaniose Canina.
  • Verdade: As medidas preventivas, como uso de repelentes e controle do ambiente, são fundamentais para reduzir o risco de infecção.
  • Mito: Cães com Leishmaniose Canina não podem conviver com outros animais.
  • Verdade: Cães em tratamento e sem feridas expostas podem conviver com outros pets desde que sejam tomadas as medidas de prevenção contra mosquitos flebotomíneos.

Entendeu sobre o assunto?

A Leishmaniose Canina é uma doença séria, mas não é uma sentença de morte. Com o diagnóstico precoce, tratamento adequado e muito amor, a maioria dos cães leva uma vida plena e feliz. Fique atento aos sinais do seu amigo, invista na prevenção e, em caso de suspeita, procure um veterinário imediatamente. Afinal, a saúde e o bem-estar do seu companheiro peludo estão em suas mãos!

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