Prevenção da Dengue: Evite Focos do Mosquito Transmissor

Apesar de ser muito presente na nossa vida, todo ano vemos várias campanhas de conscientização a prevenção da dengue, a incidência na população continua a preocupar pelas dificuldades na erradicação de focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti.

Além disso, parece que poucas pessoas sabem que a doença se manifesta de duas formas diferentes: a clássica (de evolução usualmente benigna) e a hemorrágica (mais grave).

A dengue continua um problema de saúde pública, sendo a principal doença transmitida por um mosquito no mundo todo. E mais: países tropicais, como o Brasil, sofre mais ainda com essa doença¹ porque seu clima favorece a proliferação do mosquito transmissor do vírus¹.

Além de ser uma doença que se adapta muito bem ao nosso clima e que manifesta sintomas iniciais compatíveis com uma gripe forte, a dengue também possui outro fator que facilita a sua proliferação e dificulta seu tratamento: existem 4 tipos de vírus dengue¹ (todos podem causar a dengue hemorrágica).

Por isso, a prevenção da dengue para que não se espalhem focos do mosquito transmissor, o Aedes aegypti¹, é fundamental. Adotar práticas e hábitos de prevenção da dengue ainda é a forma mais eficaz de combater essa doença e evitar que você ou alguém da sua família seja infectado.

Além disso, os sintomas da dengue são muito parecidos com os da gripe², o que torna seu diagnóstico mais difícil, ocorrendo geralmente quando a doença já está em um estado mais avançado. Para evitar que novas epidemias aconteçam, confira algumas dicas de hábitos que ajudam na prevenção da dengue.

Dicas simples de prevenção contra a dengue

Já que atualmente não há uma vacina ou medicamento que consigam acabar definitivamente com o vírus da dengue², a forma mais eficiente de combater essa doença é através da prevenção contra proliferação do mosquito vetor¹. Ou seja, é preciso eliminar aquelas situações ambientais que servem como “berço” para o crescimento do Aedes aegypti, que deposita suas larvas em ambientes com água parada, e essas larvas podem sobreviver por longos períodos².

Aqui valem aquelas dicas já bastante conhecidas, mas muito eficientes, sendo a principal não deixar água parada em recipientes:

  • coloque areia nos vasos de plantas;
  • sempre mantenha caixas d’água, tonéis e barris bem tampados;
  • não deixe água acumulada em pneus ou garrafas;
  • mantenha as calhas e demais recipientes que possam acumular água limpos e desentupidos;
  • não deixe água da chuva acumulada em lajes e varandas;
  • não jogue lixo em terrenos baldios;
  • coloque seu lixo em sacos plásticos e mantenha a sua lixeira bem fechada, evitando o acúmulo de água da chuva;
  • Lave e troque a água de bebedouros de animais e plantas uma vez por semana;
  • Cubra piscinas quando não utilizadas.

Prevenção da dengue individual

  • Use repelentes com DEET ou icaridina, seguindo as instruções do fabricante;
  • Vista roupas compridas e claras, especialmente durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos;
  • Use telas em janelas e portas;
  • Aplique inseticida em casa e no quintal, seguindo as instruções do fabricante.

Vacinação:

  • A vacina contra a dengue está disponível para pessoas de 9 a 45 anos que não tenham contraindicações;
  • A vacina é segura e eficaz na prevenção da doença;
  • Procure um posto de saúde para se vacinar.

De regra geral, o importante é evitar que haja acúmulo de água parada em algum ponto da sua residência, evitando assim que o mosquito da dengue tenha qualquer chance de se reproduzir e infectar você, sua família e vizinhos.

Mantenha-se informado sobre as formas de prevenção da dengue e compartilhe sempre as informações com amigos e família.

Também, não deixe de conferir nossos outros conteúdos do blog, como: dor de cabeça no verão é mais comum?

Referências:

  1. Ministério da Saúde (Brasil). FUNASA. Dengue: aspectos epidemiológicos, diagnóstico e tratamento. Brasília. 2002.
  2. Singh S, Kissoon N, Bansal A. Dengue e dengue hemorrágico: aspectos do manejo na unidade de terapia intensiva. Jorn Pediatria. 2007; 83(2):22-35.

Deixe um comentário

Share via
Copy link