A presença dos jovens nas redes sociais aquece o mercado de gadgets

A necessidade de estar sempre conectado e antenado ao que acontece nas redes sociais tem grande influência sobre o aumento de compras de tablets e smartphones. Podemos perceber isso ao traçar uma análise comparativa entre o comportamento dos jovens brasileiros e as projeções de vendas desses dispositivos.

Segundo uma pesquisa do Conecta (braço do Ibope responsável por atuar na web), que entrevistou 1.513 pessoas entre 15 e 32 anos, os jovens brasileiros têm em média 7 contas em redes sociais, e ficar sempre online é um hábito para 90% dos usuários nessa faixa etária.

A pesquisa também revelou que as principais redes são o Facebook, utilizado por 96% dos entrevistados, YouTube (79%), Skype (69%), Google (67%) e Twitter (64%).

Uso massivo de aplicativos para acessar as redes sociais

Uma das informações mais interessantes é que grande parte dos acessos são realizados por meio de aplicativos. O Facebook, por exemplo, é acessado por aplicativos presentes em 88% dos celulares e em 61% dos tablets. E esses percentuais só tendem a aumentar, visto que a procura por tablets e smartphones tem sido crescente.

Por ser marcada pela instantaneidade, agilidade e globalização. Essa geração de consumidores busca aparelhos que possibilitem uma boa experiência de conexão onde quer que estejam e que possam ser levados consigo nas atividades do dia a dia, e, devido às suas dimensões e ao fácil manuseio, celulares e tablets oferecem mais praticidade nesse quesito.

Não à toa, muitas companhias telefônicas oferecem acesso gratuito ao Facebook e Twitter.

Outro fator que também estimula a alta nas compras dos produtos citados é o hábito de se manter atualizado e de interagir com muitas pessoas através da internet. Isso cria nos jovens — principal grupo consumidor desses eletrônicos — a necessidade de não só terem um smartphone ou tablet para se conectarem, mas também trocar seus dispositivos por modelos mais recentes, com novas ferramentas, configurações, funcionalidades e capacidade. Isso tudo incentiva a expansão desse mercado, que já é gigantesco.

O crescimento do mercado de dispositivos

A Gartner, empresa especializada em consultoria de tecnologia, projeta, para até o final do ano, um aumento de 24% no volume de tablets vendidos em relação a ano anterior, representando 256 milhões de tablets comercializados no ano.

O estudo feito pela empresa também aponta que no próximo ano essas vendas irão superar as de computadores pessoais, chegando a 320 milhões de unidades. Mas não é somente o mercado de tablets que está aquecido, pois o aumento de vendas é uma realidade também para os celulares: a estimativa é de que as vendas cheguem a 1,9 bilhão de unidades até o final do ano, um acréscimo de 3,1% em relação ao ano passado.

Os smartphones vão dominar 66% dessas vendas, mantendo seu posto de mais comercializados no mercado. A previsão é de que os celulares que trabalham com sistema operacional Android (Google) representarão metade das vendas totais, com aproximadamente 1 bilhão de unidades.

A outra metade ficará dividida entre os sistemas proprietários, com 333 milhões de unidades, e iOS, com 271 milhões.

Conclusão

Como podemos ver, tamanho crescimento nas vendas desses produtos tem relação direta com a presença dos consumidores (em sua maioria jovens) nas redes sociais.

Devido à capacidade de conexão dos eletrônicos móveis com a internet e as redes sociais, os dispositivos são cada vez mais alvo de desejo e interesse. Esse movimento é fruto da velocidade crescentes devido à gradual chegada do 5G no Brasil —, a sua praticidade de utilização e transporte e a variedade de marcas e modelos para suprir os mais diversos públicos consumidores.

Para os jovens brasileiros, como mostram os dados apresentados acima, toda essa tecnologia é indispensável para sua rotina. E eles aquecerão ainda mais esse segmento do mercado através de seu consumo crescente.

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